Total de visualizações de página

terça-feira, 31 de maio de 2011

HTML Básico
Como funciona uma página?

      O espaço para sua página na Internet fica em um computador, onde estão todos os seus arquivos de HTML, som, imagem, etc. O computador onde fica a sua home page é chamado de Servidor, pois a qualquer hora do dia ou da noite ele vai estar ligado para as pessoas poderem acessar sua home page.

     Quando a pessoa entra na sua home page, ela está acessando este espaço. As páginas são feitas usando a linguagem HTML (HyperText Markup Language). Trata-se de uma linguagem simples e bem leve, por isso ela é o padrão da Internet. Nas páginas você coloca sons, imagens, cores.

     Além disso, as páginas da Web podem ser ligadas entre si, formando o que se chama de Link. Com isso, você pode criar uma página sobre um assunto que lhe agrade a partir de uma outra, com sua foto e um link entre elas. Quando uma pessoa clica neste link, ela vai diretamente para aquela página que você definiu.

      Vamos passar agora às aulas de HTML para você poder começar a construir seu site. Para visualizar as páginas é necessário um navegador. Os mais conhecidos e utilizados são o Internet Explorer e o Netscape.

      Estes navegadores fazem basicamente a mesma coisa - mostrar as páginas -, mas devido a algumas diferenças de programação, alguns recursos são visíveis em um e no outro não. O mesmo acontece com versões mais antigas. Navegadores versão 3 não conseguem mostrar uma página HTML corretamente. Por isso, durante a construção do seu site, procure testá-lo nos dois navegadores para verificar se a visualização está correta.

Introdução ao HTML

      Todo documento HTML é composto de Tags. Este é o nome dados aos comandos HTML. Você deve começar sua página com a tag <HTML>, na primeira linha do código, e terminar com </HTML> na última linha do documento. Perceba que a barra "/" sinaliza o fechamento da tag. Este fechamento é necessário para que ela possa ser interpretada pelo navegador. A estrutura das tags é formada por:

<xxx>: Este é o inicio da tag;*

</xxx>: Este é o fechamento da tag para que ela possa funcionar.**


* xxx é apenas uma representação de uma tag, não é uma tag HTML.

** Algumas tags não necessitam do fechamento. Neste caso você será avisado.


      Entre o início da tag e o seu fechamento ficam os textos, parâmetros, atributos e até outras tags que vão formando a sua página. Se você não fechar corretamente as tags, a página não irá ser mostrada direito ou nem mesmo irá aparecer.

      Após iniciar o documento com a tag <HTML> você deve incluir o cabeçalho que é feito com as tags <HEAD> </HEAD>. E também um título usando o par <TITLE> ... </TITLE>. Geralmente, o título não é mostrado na página, porém os navegadores o utilizam para entitular a janela de visualização. Coloque um título bem claro e explicativo para seus documentos.

- A tag <BODY>

      O "corpo" do documento deve ser demarcado pelo par <BODY> ... </BODY>. Nesta parte do documento serão colocados todos os comandos para apresentação de uma página HTML. Entre as tags <BODY> e </BODY> é que você vai colocar todos os códigos para sua página.

      Um documento simples seria digitado da seguinte maneira:

<HTML>
<HEAD>
<TITLE> Meu documento HTML </TITLE>
</HEAD>
<BODY>
Aqui você coloca os comandos em HTML.
</BODY>
</HTML>

      Os espaços em branco são ignorados quando o navegador "lê" o código. Assim o código acima poderia ser escrito da seguinte forma: 

<HTML><HEAD><TITLE> Meu documento HTML </TITLE></HEAD><BODY>Aqui você coloca os comandos em HTML.</BODY></HTML> 

      A vantagem é que isto economiza espaço em disco, mas é uma maneira muito confusa e relaxada de programar. Acostume-se a organizar seus programas para poder entendê-los posteriormente. 

- Atributos do <BODY> 

      Através de atributos de <BODY>, podemos definir cores para os textos, links e para o fundo das páginas, bem como uma imagem de fundo (papel de parede da página): 

<BODY BGCOLOR="cor" TEXT="cor" LINK="cor" ALINK="cor" VLINK="cor" BACKGROUND="imagem que vai aparecer"> 

Onde: 

- BGCOLOR 
Cor de fundo (padrão: cinza ou branco) 

- TEXT 
Cor dos textos da página (padrão: preto) 

- LINK 
Cor dos links (padrão: azul) 

- ALINK 
Cor dos links, quando acionados (padrão: vermelho) 

- VLINK 
Cor dos links, depois de visitados (padrão: azul escuro ou roxo) 

- BACKGROUND
Imagem de fundo. Saiba como colocar uma imagem de fundo clicando aqui. 

Em "cor", você pode colocar os valores de cores em inglês como: 

Preto = black
Branco = white
Azul = blue
Amarelo = yellow
Vermelho = red

      Você também pode usar o valor hexadecimal de cores ou "RRGGBB", que é a forma mais comum de definir cores usadas na Internet.. Com isso você pode colocar em sua página outras cores diferentes, como um azul-claro. Para isso você deve ter o código das cores, e no lugar de escrever o nome da cor em inglês, você coloca o valor da cor 

Algumas cores disponíveis RRGGBB (hexadecimal): 

Cor - Código HTML

PRETO - #000000
BRANCO - #FFFFFF
VERMELHO - #FF0000
VERDE - #00FF00
AZUL - #0000FF
ROSA - #FF00FF
AMARELO - #FFFF00

      Agora que você já aprendeu como é o arquivo HTML básico , pode começar a ver tags. Elas ficam após o comando <BODY> , no meio do seu texto. Após <BODY> você já pode começar a escrever o que quiser. Há duas formas de formatar o seu texto:

- Tags de título <H> - "Headings" 

      Com elas você pode apenas definir o tamanho das letras, mas não o tipo de fontes. Veja agora como ficam as tags "headings" para cabeçalhos que vão do tamanho 1 até 6. 

<H1> Este é o primeiro nível </H1>
<H2> Este é o segundo nível </H2>
<H3> Este é o terceiro nível </H3>
<H4> Este é o quarto nível </H4> 
<H5> Este é o quinto nível </H5> 
<H6> Este é o sexto nível </H6>


Este é o primeiro nível

Este é o segundo nível

Este é o terceiro nível

Este é o quarto nível

Este é o quinto nível
Este é o sexto nível

- Tag <FONT> 

- Você pode também usar as tags de fonte no lugar das tags de "headings". Este tipo de tag é a mais usada, pois você pode definir mais facilmente o tamanho do texto e fonte que você deseja, e personalizar ainda mais a sua página. A tag é <FONT>, e dentro dela você pode definir vários parâmetros, como cor, tamanho e tipo de letra. Veja agora como usar as tags de fontes: 

- Atributo FACE 

- FACE: 
Uma evolução que permite a escolha da fonte (tipo de letra) para os textos, a tag é feita assim:

<FONT FACE=fonte_da_letra>Texto</FONT>

Exemplo:

<FONT FACE=Times>Fonte Times New Roman </FONT>
Fonte Times New Roman

<FONT FACE=Arial>Fonte Arial </FONT>
Fonte Arial

<FONT FACE=Courier>Fonte Courier New </FONT>
Fonte Courier New

- Atributo COLOR e SIZE 

- COLOR e SIZE: 
Atributos cor e tamanho:

<font size="3"> A palavra terá o tamanho 3</font> 
A palavra terá o tamanho 3

<font color="red"> A palavra terá a cor vermelha </font> 
A palavra terá a cor vermelha.

Podemos também combinar as tags acima:

<font face="Arial" size="2" color="red">Palavra com tamanho 3 e em vermelho </font> 

O resultado final será:

Palavra com tamanho 3 e em vermelho
Formatando textos


Você pode formatar o texto, colocando-o em negrito, itálico, sublinhado e centralizado. Assim:

- Tags <B> , <U> , <I> e <CENTER> 
<B> Texto </B> - Texto fica em Negrito. 

<U> Texto </U> - Texto Sublinhado. 

<I> Texto </I> - Texto em Itálico. 


<CENTER> Texto </CENTER> Texto centralizado.

Os códigos também podem ser escritos uns sobre os outros, acumulando seus efeitos, como por exemplo: 

<CENTER><B><U>Teste 1</U> <I>e</I> Teste 2</B></CENTER>

O resultado é: 

Teste 1 e Teste 2
Parágrafos

- Tag <P> - Parágrafos: 

      Em HTML são necessários comandos para definir parágrafos. Não basta você simplesmente pressionar "ENTER" para que a linha vá para baixo, como em editores de texto comuns. Você terá que colocar uma tag para um parágrafo ou para uma linha nova.

    Para fazer um parágrafo novo, basta colocar a tag <P>. Por exemplo, escreva no editor o seguinte, deste jeito: 

Parágrafo 1<P>Parágrafo 2.

O resultado será este:

Parágrafo 1

Parágrafo 2

- Tag <BR> - Linhas 

      Como você pode ver, o navegador mesmo faz um parágrafo novo cada vez que você coloca esta tag. Caso você queira simplesmente mudar de linha, ao invés de mudar de parágrafo, coloque a tag <BR>. Por exemplo, escreva:

Parágrafo 1<BR>Linha 1<P>Parágrafo 2<BR>Linha 2. 
O resultado será este:

Parágrafo 1
Linha 1

Parágrafo 2 
Linha 2

LINHA DE CÓDIGO. HTML Básico. Disponível em: <http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/81/HTML-B%C3%A1sico.aspx>. 
OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE

Júlio César Zanluca

      Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional.

      Os princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades.

São Princípios Fundamentais de Contabilidade:
I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;
VI) o da COMPETÊNCIA e
VII) o da PRUDÊNCIA.

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

     O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

      A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

      A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.

     Desta forma, por exemplo, bens ou direitos cujo valor contábil seja superior ao valor econômico, por força de obsolescência ou rescisão contratual, devem ser ajustados contabilmente.

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

      O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

      Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE.

O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

      Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

      A atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

      As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

      O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA

      A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

      Por exemplo, o princípio de competência, que exige o registro das receitas e despesas no período que ocorrerem, não pode ser substituído por adoção do regime de caixa (onde as receitas e despesas são registradas somente por ocasião de seu pagamento).

ZANLUCA; César; Júlio. Os Princípios Fundamentais da Contabilidade. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm>. 
Contador
      A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoas tinham de controlar aquilo que possuíam, gastavam ou deviam. Sempre procurando encontrar uma maneira simples de aumentar suas posses. Logo com as primeiras administrações, surge a necessidade de controle, que seria totalmente impossível sem a aplicação dos registros.

      O Objetivo da Contabilidade é prestar informações relacionadas ao patrimônio de uma pessoafísica ou jurídica para tomada de decisões.  


No mundo

      A Contabilidade Mundial estabeleceu regras a serem seguidas na prática contábil, as quais são denominadas de: Postulados princípios e convenções.

      Postulado é uma proposição ou observação de certa realidade que pode ser considerada não sujeita à verificação. Determina o campo onde a contabilidade deve atuar. 
São 02 princípios Postulados Mundiais: Entidade Contábil e Continuidade. 
Princípios e Convenções qualificam e delimitam o campo de aplicação dos princípios em certas situações.


      Em casos de duvidas de como proceder em algumas situações, o profissional devera seguir os princípios e convenções. 
São princípios mundiais:
  • Da Objetividade;
  • Da Materialidade (ou Relevância);
  • Do Conservadorismo (ou Prudência);
  • Da Consistência ou Uniformidade. 


No Brasil

     A Resolução 750 do Conselho Federal de Contabilidade de 29.12.1993, publicada no D.O.U. de 31.12.1993, estabeleceu a obrigatoriedade no exercício da profissão contábil da observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Esses PFC’s representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominantemente no universo científico profissional de nosso país.

      Esses Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) procuraram reunir e condensar todos os Postulados, Princípios e Convenções já existentes, tentando reunir em 7 todos aqueles que existiam e continuam a existir. De fato, num esforço de raciocínio, consegue-se identificar um Postulado transformado em Princípio ou uma Convenção considerada como Princípio ou incorporada no entendimento de outro.

      Pesquisadores, Doutores e Mestres em Contabilidade costumam tecer muitas críticas a essa legislação. Entretanto, está em vigor. 
Assim, de acordo com a Resolução 750 do CFC, os Princípios Fundamentais de Contabilidade são os seguintes:

1. O da Entidade
2. O da Continuidade
3. O da Oportunidade
4. O do Registro pelo Valor Original
5. O da Atualização Monetária
6. O da Competência
7. O da Prudência

      1. Princípio da Entidade: reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciar um patrimônio particular de uma pessoa física,independentemente dos patrimônios das pessoas jurídicas individuais, do conjunto de pessoas jurídicas, sem considerar se a finalidade é ou não a obtenção de lucro. O patrimônio de uma pessoa física não se confunde, nem se mistura com o patrimônio da pessoa jurídica em que fizer parte. Na prática, como exemplo: despesas particulares de pessoas físicas (administradores, funcionários e terceiros) não devem ser consideradas como despesas da empresa; bens particulares de administradores não devem ser confundidos ou registrados na empresa.

      2. Princípio da Continuidade: a continuidade ou não de uma Entidade (empresa), bem como a sua vida estabelecida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das variações patrimoniais. Essa continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor e o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da sociedade tem prazo determinado, previsto ou previsível.

      Todas as vezes que forem apresentadas as Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, DRE, etc) e, nessa data, ser conhecido um fato relevante que irá influenciar na continuidade normal da empresa, esse fato deverá ser divulgado através de Nota Explicativa A aplicação desse princípio está intimamente ligada à correta aplicação do Princípio da Competência, pois se relaciona diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

      Muito cuidado, porém, deve ser observado pelo profissional na observância desse PFC, uma vez que uma informação não fundamentada poderá trazer desastradas conseqüências para a empresa.

      3. Princípio da Oportunidade - refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Devem ser feitas imediatamente e de forma integral, independentemente das causas que as originaram, contemplando os aspectos físicos e monetários.Quando se tratar de um fato futuro, o registro deverá ser feito desde que tecnicamente estimável mesmo existindo razoável certeza de sua ocorrência. São os casos de Provisões para Férias, para Contingências, etc.

      4. Princípio do Registro pelo Valor Original /(ou Custo Como Base de Valor) - as variações do patrimônio devem ser registradas pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos em valor presente e na moeda do país. Esses valores serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, quando configurarem agregações ou decomposições no interior da empresa.

      5. Princípio da Atualização Monetária - refere-se à correção monetária proveniente da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional. Não representava uma nova avaliação e sim o ajustamento dos valores originais para a data presente, aplicando os indexadores oficiais.Em 01.01.1996, com o sucesso do Plano Real que manteve a inflação brasileira a índices razoáveis e controláveis, foi extinto o procedimento da Correção Monetária. Os Balanços publicados em 31.12.96 já não trazem o reflexo da correção monetária e para fins de comparação com os Balanços de 31.12.95 que a expressavam, foram divulgadas Notas Explicativas esclarecendo a mudança de critério e os efeitos dessa mudança.

      O principio da atualização monetária não impede que a contabilidade levante balanços e demonstrações corrigidas pra efeito de análise de resultados reais e para as finalidades fiscais (pelas normas legais de correção).

      6. Princípio da Competência - estabelece que as Receitas e as Despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que foram geradas, sempre simultaneamente quando se correlacionarem (Princípio da Confrontação das Despesas com as Receitas), independentemente de recebimento ou pagamento. Prevalece sempre o período em que ocorreram.

      As Receitas são consideradas realizadas (ocorridas):
a) nas vendas a terceiros de bens ou serviços, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem o compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade do bem vendido, quer pela fruição (usufruto) do serviço prestado;

b) quando do desaparecimento parcial ou total de um passivo, qualquer que seja o motivo;

c) pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros.

As Despesas são consideradas incorridas:
a) Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;

b) pela diminuição ou extinção do valor econômico do ativo;

c) pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

      7. Princípio da Prudência - determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior valor para os componentes do Passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das variações patrimoniais que alterem o PL. Impõe a escolha da hipótese de que resulte menor PL, sempre que se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais PFC’s. Baseia-se na premissa de “nunca antecipar lucros e sempre prever possíveis prejuízos”.

      A aplicação desse PFC ganha ênfase quando devem ser feitas estimativas para definir valores futuros com razoável grau de incerteza.

      8. Princípio da Realização - Como norma geral, a receita é reconhecida no período contábil em que é realizada. A realização usualmente ocorre quando bens ou serviços são fornecidos a terceiros em troca de dinheiro ou de outro elemento ativo.

      Este principio tem sido um dos mais visados, principalmente pelos economistas, por julgarem que o processo de produção adiciona valor aos fatores que estão sendo manipulados, o passo que, contabilmente, se verifica apenas uma “integração de fatores”, e a receita e, conseqüentemente o lucro (ou prejuízo) só ocorrem no ato da venda. O lucro só se realiza no ato da venda. 

Convenções
O que são Convenções?

      Dentro da ampla margem de liberdade que os princípios permitem ao contador, no registro das operações, as convenções vêm restringir ou limitar ou mesmo modificar parcialmente os conteúdos dos princípios, definidos mais precisamente seu significado.

Hoje dentro da contabilidade temos: 
1. A Convenção da Consistência;
2. A Convenção do Conservadorismo;
3. A Convenção da Materialidade;
4. A Convenção da Objetividade.

1. A Convenção da Consistência.

      Assim, a Convenção da Consistência nos diz que, uma vez adotado determinado processo, dentre os vários possíveis que podem atender a um mesmo principio geral, ele não devera ser mudado com demasiada freqüência, pois assim estaria sendo prejudicada a comparabilidade dos relatórios contábeis. Se, por exemplo, for adotado o método PEPS para avaliação de estoques, em lugar do UEPS (ambos atendem ao mesmo princípio geral, isto é, “Custo Como Base de Valor”), deverá ser usado sempre o método nos outros períodos. E se houver a necessidade inadiável de se adotar outro critério, esta adoção e seus efeitos no resultado devem ser declarados como nota de rodapé dos relatórios, de maneira a cientificar o leitor.

      Aceitamos como perfeitamente valida esta convenção, pois sua finalidade é reduzir a área de inconsistência entre relatórios de uma mesma empresa, contribuindo, de certa forma, para um progresso mais rápido rumo à padronização e unificação contábeis, dentro do mesmo setor de atividade. 

2. A Convenção do Conservadorismo.

      Esta Convenção consiste em que, por motivos de precaução, sempre que o contador se defrontar com alternativas igualmente válidas de atribuir valores diferentes a um elemento do ativo (ou do passivo), deverá optar pelo mais baixo para o ativo e pelo mais alto para o passivo. Se, por exemplo, o valor de mercado do inventário final de mercadorias for inferior ao valor de custo, devera ser escolhido o valor de mercado, por ser o mais baixo.

      Esta é uma convenção que modifica o principio geral do Custo Como Base de Valor.(Adotada também pela nossa atual lei das S.A).

      A regra “Custo ou Mercado o Mais Baixo” está intimamente ligada ao conservadorismo. Em outras palavras, o custo é à base de valor para a contabilidade, mas, se o valor de mercado for inferior ao de custo, adotaremos o valor de mercado.

      Embora certa dose de conservadorismo, no bom sentido do termo, não seja de todo desprezível, a adoção irrestrita dessa convenção, em todas as situações, pode torna-se um meio seguro de impedir o progresso da teoria contábil, criando problemas para as empresas, pois, ao se reverterem as causas que deram origem à aplicação do conservadorismo sem abandonar a convenção, perde-se o controle de seus impactos nos resultados.

3. A Convenção da Materialidade.

      Esta Convenção reza que, a fim de evitar desperdício de tempo e de dinheiro, deve -se registrar na Contabilidade apenas os eventos dignos de atenção e na ocasião oportuna. Por exemplo, sempre que os empregados do escritório se utilizam papeis e impresso da firma registra-se uma diminuição do ativo da empresa, diminuição esta que poderia, teoricamente ser lançada nos registros contábeis à medida de sua ocorrência. Entretanto, isto não é feito, pela irrelevância da operação, e a despesa só é apurada no fim do período por diferença de estoques.

      O julgamento quanto à materialidade também se relaciona com qual informação devemos evidenciar, cuja exclusão dos relatórios publicados poderia levar o leitor a conclusões inadequadas sobre resultados e as tendências da empresa. Normalmente, materialidade e relevância andam juntas. Entretanto, algo pode ser imaterial de per se, ainda assim, relevante.

      Por exemplo, se todo mês descobrimos uma diferença de cerca de $1 no Balancete de Verificação do Razão, o fato em si pode ser imaterial, mas, pela repetição pode ser relevante no sentido de apontar eventuais problemas no sistema contábil. O fato de a diferença ter sido pequena pode dever-se ao caso. 

4. A Convenção da Objetividade.

      Esta convenção pode ser explicada da melhor forma possível através do exemplo que, a seguir, será relatado. Suponha-se que o Contador, para a avaliação de um certo bem, dispusesse de duas fontes, a saber: A fatura relativa à compra do bem e o laudo do maior especialista mundial em avaliação. Deverá escolher, como o valor de registro, o indicado na fatura. Entre um critério subjetivo de valor, mesmo ponderável, e outro objetivo, o contador devera optar pela hipótese mais objetiva. A finalidade desta convenção é eliminar ou restringir áreas de excessivo liberalismo na escolha de critérios, principalmente de valor. Em tese, é uma convenção que contém seus méritos. Entretanto, seria necessário definir de forma mais precisa o que vem ser objetividade.

      Em suma, nem só o que é material, palpável, tem a qualidade de ser objetivo. Mesmo porque objetividade atribuída a tais elementos é uma imagem criada pela nossa mente, que se utiliza, assim, do julgamento. Portanto, um julgamento pode ser objetivo também, profissionalmente.

Conclusão 
      Enfim, o que se pode dizer é que a contabilidade é governada por um conjunto de leis de formação, as chamadas de Princípios da contabilidade, que servem para deixarmos mais fácil a utilização da contabilidade no dia a dia.

      As leis da Contabilidade representam as teorias da ciência da contabilidade facilitando a utilização da mesma, no seu objetivo que é estudar os bens e direitos de uma empresa.
Os 07 princípios fazem com que já de inicio se tenha uma visão bem ampla da contabilidade em si:
  • O Principio da Entidade reconhece o patrimônio como o objeto da contabilidade;
  • O Principio da Continuidade são as diferenças, as situações pelas quais passam o patrimônio. A continuidade da contabilidade é um aspecto a ser observado cuidadosamente para que se tenha um controle da situação.
  • O Principio da Oportunidade esse se refere ao mesmo tempo, a um todo e um e a cada fase do patrimônio, determinando o que deve ser feito de imediato independente do que possa ocorrer.
  • O Principio do Registro È através dele que registramos as transações do patrimônio, para que possa se ter um controle desde o inicio do patrimônio dos valores originais.
  • O Principio da Atualização Monetária É o compatível com o valor original, sendo que o 1° apenas utiliza e mantém atualizado o valor de entrada, qualquer alteração que entra em ação com O Principio da Atualização Monetária, que ajusta os valores.
  • O Principio da Competência Tem o objetivo de decidir quando as alterações patrimoniais vão aumentar ou diminuir o patrimônio liquido.
  • O Principio da Prudência Reforça as necessidades de apresentar informações que reflitam o patrimônio liquido, gera precauções por parte do contador, impõe escolha da hipótese de que resulte menos PL. 
Bibliografia 
Contabilidade Introdutória
Equipe de professores da FEA da USP
Editora Atlas – 9ª edição.
Autoria: Luciano Eduardo da Silva

terça-feira, 10 de maio de 2011

Nuvem artificial pode garantir sombra aos torcedores na Copa do Mundo de 2022

 
(Fonte da imagem: Divulgação / The Peninsula)

    O projeto de uma nuvem artificial foi exibido nesta semana pelo departamento de mecânica e engenharia da Universidade do Qatar. A ideia é utilizar a engenhoca para atenuar o calor de jogadores e torcedores em jogos realizados nos estádios sem cobertura durante os jogos da Copa do Mundo de 2022.

   A nuvem seria construída com fibra de carbono e equipada com quatro motores movidos a energia solar e gás hélio, garantindo que ela flutuasse. O projeto foi desenvolvido por Saud Abdul Ghani, chefe do departamento de mecânica e engenharia, e de acordo com o jornal The Peninsula, teria custo aproximado de US$ 500 mil, o equivalente a R$ 830 mil.

   Um dos motivos que levou ao estudo de uma nuvem artificial foi a polêmica gerada na escolha do Qatar para sediar a Copa do Mundo de 2022. Isso porque o verão no país árabe é muito rigoroso nos meses de junho e julho, época em que o evento esportivo acontece.
Além disso, a ideia não é utilizar a nuvem apenas durante a Copa do Mundo, mas sim vender o produtor para fazer sombra em parques e estacionamentos do país, que chega a registrar temperaturas de 50ºC durante o verão.
.....
   Já que o assunto é Copa do Mundo e estádios de futebol, não deixe de conferir a galeria de imagens “Projetos de estádios para a Copa de 2014” que o Baixaki preparou, e saiba o que esperar da Copa de 2014!

Fonte: Martins; Elaine. Nuvem artificial pode garantir sombra aos torcedores na Copa do Mundo de 2014. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/9271-nuvem-artificial-pode-garantir-sombra-aos-torcedores-na-copa-do-mundo-de-2022.htm>.